Traduzido com o Google: Nota de Ville Hietanen (Jerome) de ProphecyFilm.com e Against-All-Heresies-And-Errors.blogspot.com: Atualmente, eu (mas não meu irmão do e-mail “profhecyfilm12”) atualizei muitos dos meus velho acredita estar mais alinhado com o Vaticano II e eu não aderimos mais à posição de que o Vaticano II ou os protestantes, muçulmanos, budistas ou vários grupos e povos tradicionalistas etc. ou os vários ensinamentos, santos e adeptos do Vaticano II (e outros canonizados pelo Vaticano II) como Santa Madre Teresa ou São Papa João Paulo II etc. foram heréticos ou condenados ou não católicos (ou não o Papa) - ou que são indignos deste título. Também abracei as visões sexuais do Vaticano II sobre o casamento e não adiro mais às interpretações estritas expressas neste site e em meus outros sites. Para ler mais sobre meus pontos de vista, veja estes artigos: Algumas correções: Por que eu não condeno mais os outros ou os julgo como maus que fiz antes. Por que eu não rejeito mais o Vaticano II e os padres católicos tradicionais ou o recebimento de sacramentos deles (no batismo de desejo, batismo de sangue, planejamento familiar natural, una cum etc.) Perguntas e respostas: condenação e tormentos eternos para nossos filhos e entes queridos é "Verdadeiro" e "Bom", mas a Salvação para Todos é "Mal" e uma "Heresia"?

O Milagre de Fatima

O Milagre de Fatima

De repente o sol treme, agita-se, faz movimentos bruscos e finalmente põe-se girar vertiginosamente sobre ele mesmo como uma roda de fogo, lançando em todas as direcções, como um projetor gigantesco, enormes feixes de luz, alternadamente verdes, vermelhos, azuis, violetas, etc. que coloriram da maneira mais fantástica as nuvens, as árvores, os penedos, o solo, os fatos e os rostos desta multidão imensa que se estende a perder de vista!.(...) Ao fim de cerca de quatro minutos, o sol pára. Um momento após, retoma uma segunda vez o seu movimento fantástico e a sua dança feérica de luz e de cores, como maior fogo de artifício que se possa sonhar...
PRELÚDIO DE UM MILAGRE DE FATIMA

"O 13 de Maio de 1917, no vale da "Cova da Iria" , não distante da aldeia de Fátima em Portugal, três crianças, Lucia Costas Santos (10 anos), Franscisco Marto (9 anos), o seu primo, e Jacinta (7 anos), a irmã deste, foram testemunhas de uma aparição, a "Senhora" como eles a chamaram seguidamente. Esta "Senhora" manifestou-se no dia 13 de cada mês até Outubro do mesmo ano. O 13 de Maio de 1917, as três crianças pastores, Lucia, Franscisco e Jacinta, trazem o rebanho para casa. A pequena Jacinta conta à sua mãe que viu uma aparição de tarde. Os pais incrédulos interrogam as três crianças; Lucia e Franscisco confirmam os factos: uma linda senhora apareceu-lhes numa azinheira na Cova da Iria, onde guardavam o rebanho. Disse-lhes que vinha "do Ceu", e pediu-lhes para rezarem o rosário todos os dias. Seguidamente, pediu-lhes para voltarem cada dia 13 à mesma hora durante os cinco meses seguintes e prometeu-lhes que a 13 de Outubro, lhes diria o seu nome e o que esperava deles. O pequeno Franscisco teve a mesma visão que as duas raparigas mas não ouviu nada das palavras da senhora. A mãe da Lucia ficou convencida que a filha e os primos mentem e não se priva de os castigar; durante os dias seguintes, bofetadas são largamente distribuídas à Lucia, para confessar a sua mentira, mas sem resultado.

No dia 13 de Junho, as três crianças voltaram à Cova da Iria, como a senhora lhes pediu, acompanhados de cerca de sessenta pessoas que queriam saber mais sobre estas pretendidas aparições; ao meio-dia, as crianças dizem aperceber de novo a senhora no mesmo lugar sobre a pequena azinheira ao fim de uma dezena de minutos, dizem que a senhora se vai embora e mostram com o dedo a direcção na qual ela se afasta; as sessenta testemunhas afirmam ver o pequeno carvalho verde e todos os ramos inclinarem-se nessa direcção, "como se a parte de baixo do vestido da senhora os levava". Às perguntas, as crianças respondem que a senhora pediu-lhes para rezarem o rosário todos os dias, confiou-lhes um segredo e pediu para voltarem à mesma hora do dia 13 de Julho. De regresso a casa, esta nova peripécia alimenta as conversas, alguns são convencidos da realidade de um fenómeno sobrenatural, mas a mãe da Lucia trata-a sempre de mentirosa e previne-a que não tolerará mais a mínima repetição. Os pais do Franscisco e da Jacinta são mais reservados.

No dia 13 de Julho, os acontecimentos da Cova da Iria comentados abundantemente e comentados na região de Fátima, desta vez, são vários milhares de pessoas que vão ao presumido sitio das aparições; ao meio-dia, após ter rezado o terço, as crianças mostram um lugar do céu e dizem "aí está!". A multidão não apercebe nada na direcção indicada, mas em contrapartida cada um observa uma pequena nuvem branca que flutua acima das crianças e constata que a intensidade luminosa do sol diminuiu. Ao fim de uma dezena de minutos, durante os quais a Lucia gritou " AI! ", as crianças anunciam a partida da senhora. Pressionados de perguntas de toda a parte, contam que lhes pediu para rezar o terço todos os dias para obter o fim da guerra e a paz no mundo, que lhes confiou um segredo, e que no dia 13 de Outubro, diria o seu nome e faria um grande milagre para que todos cressem. Da parte da família da Lucia, a incredibilidade materna e a censura continuam bem vivos!

A 13 de Agosto, são cerca 18.000 pessoas os que se reunem na Cova da Iria, mas as crianças estão ausentes; com efeito, foram afastados de Fátima seguidamente fechados pelo Administrador da vila de Ourém. No entanto, a multidão presente na Cova da Iria declara ter ouvido um trovão formidável que abalou o solo e ter visto um grande relâmpago que zebrou o céu. Seguidamente, tudo se desenrolou como se as crianças estivessem presentes: a pequena nuvem estava no sitio habitual onde se encontravam as crianças e a intensidade luminosa do sol diminuiu durante dez minutos. As três crianças, após terem suportado inúmeros interrogatórios e as pressões psicológicas para as fazerem confessar a mentira, são libertadas no dia 16 de Agosto. No dia 19, enquanto guardavam o rebanho em Valinhos, uma outra aldeia próxima de Fátima, dizem ter visto outra vez a senhora. Após a sua partida, colhem os ramos sobre os quais esta pôs os pés e levaram para casa. Contam que a senhora lhes pediu que continuassem a rezar o terço todos os dias e de "orarem e fazerem sacrifícios pelos pecadores porque muitas almas vão para o inferno porque não têm ninguem que se sacrifique e reze por elas". Quando os pais pegaram estes ramos na mão, liberta-se um perfume extremamente, suave e desconhecido; e então, a incredibilidade da mãe da Lucia foi abalada.

No dia 13 de Setembro, são cerca de 30.000 pessoas que se reuniram na Cova da iria. Ao meio-dia, as três crianças anunciam a chegada da senhora e a multidão distingue claramente "um globo luminoso" atravessando o céu; seguidamente a mesma pequena nuvem branca espalha-se acima das crianças ao mesmo tempo que a clareza do sol diminui. Outro fenómeno estranho é constatado por todos os participantes: então que se está em pleno verão, caiem como grandes flocos de neve que derretem antes de atingir o solo; outros dirão que aquilo assemelhava-se antes a pétalas de flores… Durante esta aparição, a senhora teria recomendado que prosseguissem as orações com o terço para obterem o fim da guerra e teria prometido que voltava no dia 13 de Outubro.

No dia 13 de Outubro, fazia mau tempo: chuva, vento, frio; e no entanto quase 70.000 pessoas vieram para ver o grande milagre previsto para este dia. Ao meio dia, as crianças anunciam a chegada da senhora, a nuvem habitual forma-se. De repente, Lucia grita à multidão "Olhem o sol!" e todos os peregrinos presentes, absolutamente todos, vêem distintamente o sol agitar-se no céu, em zigzag, dava a impressão de cair para a terra. O fenómeno dura 10 minutos. À sua grande surpresa, todos constatam que a roupa molhada ao meio dia estava perfeitamente seca ao meio dia e dez.

Eis os factos que se produziram em Fátima entre o dia 13 de Maio e o 13 de Outubro de 1917. Estes acontecimentos foram constatados por dezenas de milhares de pessoas; são incontestáveis na sua parte "pública", em contrapartida, só as três crianças viram a Senhora, únicamente a Lucia e Jacinta a ouviram e só Lucia lhe falou”.

Os testemunhos seguintes foram escritos por pessoas presentes no dia do prodígio solar. Os pontos de vista variados permitem fazer uma ideia objectiva dos fenómenos que ocorreram nesse dia.

TESTEMUNHO DA APARIÇÃO DO 13 de OUTUBRO PELO PADRE J. CASTELBRANCO

"No dia 13 de Outubro devia ser em Fátima o dia decisivo. Foi por este dia, com efeito, que a celestial Senhora prometeu dizer quem era, e que queria fazer um milagre de modo, a que todos creiam nas suas aparições. Estas previsões eram conhecidas em todo o país. E todos, crentes ou irónicos, congratulavam-se desta audaciosa previsão que prometia um grande milagre para um dia, uma hora e um lugar determinados. Era um meio fácil e eficaz de verificar a realidade destas aparições em Fátima. Também, todo Portugal esperava, com uma curiosidade compreensível, esta prova conclusiva do 13 de Outubro. À medida que crescia o entusiasmo da multidão para os prodígios de Fátima, via-se também os livres pensadores agitarem-se cada vez mais. Um dia, três guardas a cavalo apresentaram-se às crianças. Após um interrogatório insolente, retiraram-se dizendo: "Vão ter que revelar o vosso segredo ao vice presidente, de outra maneira sera decidido matar-vos!

- Que felicidade!, gritou Jacinta. Gosto tanto de Jesus e da Virgem Santa! iremos mais rapidamente para junto deles!”

Outros visitantes espalhavam os rumores mais sinistros que iam levar as crianças e as suas famílias ao tribunal, porque seduziam o povo; que iam pôr bombas perto da azinheira para a fazer explodir, etc. Abalados por todas as ameaças, os pais da Jacinta pensaram afastar as crianças de Fátima. Mas estes recusaram dizendo: " Se nos matam, não faz mal! Iremos mais rapidamente para o céu!”

No dia 11 de Outubro, o Dr. Formigão pediu também à Lucia: "Não teme a cólera do povo, se o milagre anunciado para o dia 13 de Outubro não se produz?

- Não, respondeu ingenuamente a rapariga, não tenho nenhum temor a esse respeito.”

No dia seguinte, 12 de Outubro, a mãe da Lucia, muito inquieta destes rumores de atentados, convidou na mesma a filha a vir com ela confessar-se para estarem prontas para toda eventualidade, no caso o milagre não se produzir. "Se quer confessar-se, respondeu pacificamente a criança, vou de boa vontade consigo, mas não é que tenha medo. Estou certa que a Senhora fará amanhã tudo o que ela prometeu." E na frente da segurança candida da sua filha, a mãe não falou mais de confissão.

Na manhã do mesmo dia 13 de Outubro, o grande jornal pensador-livre de Lisboa, "0 Seculo", publicava sob a assinatura do seu editor chefe, Avelino de Almeida, um artigo irónico sobre as aparições de Fátima, onde se via apenas superstição e fraude.(...)

Mas nenhuma destas operações de intimidação e de ironia tinham influência sobre a multidão. Desde a véspera, do dia 12 de Outubro, todas as estradas, todos os caminhos de Fátima estavam cheios de automóveis, de bicicletas e de uma multidão imensa de peregrinos que iam passar a noite ao luar, no sitio das aparições, e que andavam rezando o terço e cantando canticos. Dir-se-ia uma mobilização geral das almas, para irem ouvir a mensagem que o céu trazia à terra, e de assistir ao milagre prometido que devia autenticar esta mensagem. Ninguém sabia em que consistiria este milagre, mas cada um queria vêr de perto.

O dia de sábado 13 de Outubro começou por uma decepção: desde de manhã e contra qualquer espera, o tempo estava chuvoso, triste e frio. Poderia dizer-se que o céu queria pôr à prova a fé e a devoção dos peregrinos, e fazer-lhes merecer, pelo duro sacrifício, a honra de assistirem ao milagre anunciado. Mas o mau tempo não parava de modo algum a multidão que afluia por toda a parte, mesmo das cidades fronteiras do país. Não faltavam nem mesmo os representantes dos grandes jornais e os seus fotógrafos, para registar e publicar os factos.

A chuva persistente tinha transformado o lugar das aparições, que é um vale, era uma vasta lamaceira; e os assistentes, peregrinos ou curiosos, estavam molhados até aos ossos e cheios de frio. Pouco antes do meio dia, certos observadores consideraram a multidão em 70.000 pessoas.

Por último, Lucia grita ao povo: "É necessário fechar os chapeus de chuva". O povo obedece, e sob uma chuva batente, reza-se o terço.

De repente, Lucia tem um ligeiro sobressalto e grita: "Aí está o relâmpago!" Seguidamente, levantando a mão, acrescenta: "Aí está ela que vem! Aí está ela que vem! Vêem-na?

- Olha bem, minha filha! presta atenção para não te enganares", recomenda-lhe a sua mãe, que, ajoelhando-se ao seu lado, mostra-se visivelmente ansiosa sobre o seguinte deste drama impressionante. Mas a Lucia não a ouve, esta apreendida pelo êxtase!

Pessoas crentes tinham tido a delicada atenção de ornar a azinheira com flores e fitas de seda.

Provando a homenagem de amor, a celestial Senhora põe precisamente os seus pés sobre estes ornamentos. Entretanto a chuva cessou e a multidão pode observar uma ligeira nuvem branca que, como um fumo de incenso, forma-se em redor dos pequenos videntes, sobe a cinco ou seis metros de altura e dissipa-se na atmosfera. Este fenómeno renova-se três vezes. (…)

Lucia faz então a pergunta à qual a Senhora prometeu responder neste dia: "Senhora, quem é, e que deseja de mim?“

Então a Senhora respondeu: " Sou a Nossa Senhora do Rosário. Quero aqui uma capela em minha honra. É necessário rezar o terço todos os dias".

Acrescentou que a guerra terminaria rapidamente e que os soldados não demorariam a voltar para casa.

Preocupada por todas as comissões que as pessoas lhe tinham confiado, Lucia interrompeu: "Tenho tanto coisas para lhe perguntar…”.

A Senhora respondeu que atribuiria algumas, mas não todas; e imediatamente, retomou a seguida mensagem: "É necessário que os homens mudem de vida e que peçam perdão pelos seus pecados. "Seguidamente, com um ar triste e uma voz de suplica: "Que não ofendam mais o Nosso Senhor, que já está ofendido demais!"

(…) No fim da aparição sobre a azinheira, a Senhora abriu as mãos, das quais uma luz se projectou para o sol. Instintivamente, Lucia gritou: Oh! olhem o sol! " Ninguém pensava no sol, que não se tinha mostrado em toda a manhã. Mas com a exclamação da criança, todos levantaram a cabeça para ver o que se passava.

Foi então que esta multidão inúmera pôde contemplar, durante uma dúzia de minutos, um espectáculo grandioso, narcótico e realmente único no mundo!

De repente, as nuvens afastaram-se largamente, deixando ver uma grande superfície do céu azul. E neste vasto espaço sem nuvens, o sol aparece no zénite, mas com um aspecto estranho. Nenhuma nuvem o cobre, e contudo, brilhante, não deslumbra e pode fixar-se à vontade! Todos contemplam com estupefacção esta espécie de eclipse de um novo tipo.

De repente o sol treme, agita-se, faz movimentos bruscos e finalmente põe-se girar vertiginosamente sobre ele mesmo como uma roda de fogo, lançando em todas as direcções, como um projetor gigantesco, enormes feixes de luz, alternadamente verdes, vermelhos, azuis, violetas, etc. que coloriram da maneira mais fantástica as nuvens, as árvores, os penedos, o solo, os fatos e os rostos desta multidão imensa que se estende a perder de vista!.(...)

Ao fim de cerca de quatro minutos, o sol pára. Um momento após, retoma uma segunda vez o seu movimento fantástico e a sua dança feérica de luz e de cores, como maior fogo de artifício que se possa sonhar. Outra vez, ao fim de alguns minutos, o sol pára a sua dança prodigiosa como para deixar os espectadores descansarem.

Após uma curta parada e pela terceira vez, como para dar aos assistentes o prazer efectivamente de controlar os factos, o sol retoma, mais variado e mais colorido que nunca, o seu fantástico fogo de artifício. (…)

E durante a dúzia de minutos inesqueciveis que dura este espectáculo único e apreendente, esta multidão inúmera está lá, em suspenso, imóvel, extaltada, a respiração cortada, contemplando este drama percutante, que se apercebe distintamente mais de 40 quilómetros à volta.

Era "o grande milagre" prometido, que se realizava exactamente no dia, na hora e no lugar designado anteriormente, e que devia "obrigar" os homens a crerem na realidade das aparições, e obedecer à mensagem que a Senhora lhes trazia do céu!

A vista deste prodígio inconcebível tinha efectivamente disposo os corações e tinha excitado neles os mais nobres sentimentos religiosos, a fé mais viva no poder de Deus, da adoração sincera da sua majestade infinita e a confiança absoluta celestial na mensagem de Fátima, assim magnificamente confirmada. Mas tudo aquilo não era ainda, para assim dizer, uma preparação à renovação total das almas!

Foi a queda vertiginosa do sol que foi o ponto culminante do grande prodígio, o momento mais patético e divino também, que terminou por aproximar completamente de Deus todas as almas, por um acto sincero de solenidade e de amor.

Com efeito, no meio da sua dança que amedronta de fogo e cores, como uma roda gigantesca que à força de girar se teria desaparafusado, eis que o sol se destaca do firmamento e, caindo de um lado para o outro, precipita-se em zig zag sobre a multidão aterrada, irradiando um calor cada vez mais intenso, e dando a todos os assistentes a impressão nítida do fim do mundo predito no Evangelho, onde o sol e os astros precipitar-se-ão em desordem sobre a terra!

Então, desta multidão apavorada, escapa de repente um grito formidável, clamar intenso, traduzindo terror religioso das almas que se preparam para a morte, confessando a sua fé e pedindo a Deus perdão pelos seus pecados. "Creio em Deus, o Pai Todo Poderoso" gritam uns. "Vos Saúdo, Maria! "Exclamam os outros." O meu Deus, misericórdia! "implora o grande número. E de um só movimento, caindo de joelhos sobre este solo transformado em lamaçal, os espectadores rezam, em voz cruzada soluçada, mais o sincero acto contrição que nunca saiu do seu coração!

Por último, parando de repente na sua queda vertiginosa, o sol volta ao seu lugar en zig zag como desceu. As pessoas levantaram-se visivelmente aliviadas e rezaram juntas o Credo.

Quem descreverá a emoção desta multidão toda? Um velhote, que até-lá não acreditava, agita os braços no ar gritando: "Virgem Sainta! Virgem Abençoada! …" E em lágrimas, os braços esticados para o céu como um profeta, num êxtase visível de todo o seu ser, grita com todas as forças: "Virgem do Rosário, salva Portugal! …". E de todos os lados desenrolam-se cenas análogas.

Detalhe comovente: enquanto que todos estavam encharcados até aos ossos, cada um teve a surpresa de se sentir à vontade e de encontrar a roupa absolutamente seca.

TESTEMUNHO DA IMPRENSA: O SÉCULO (GRANDE JORNAL LIVRE-PENSADOR DE LISBOA)

Notemos que Avelino de Almeida, editor chefe do Século, tinha publicado nessa mesma manhã neste jornal um artigo irónico. Ao meio-dia, foi testemunha do Prodígio solar da Cova da Iria: e à noite, ainda sob a impressão dos acontecimentos, compôs um novo artigo do qual citamos aqui alguns extractos. Este artigo, publicado no Seculo da segunda-feira 15 de Outubro, fez sensação em todo o país, e atraiu ao seu autor vivas censuras dos livres-pensadores, que lhe não perdoaram o facto ter feito tal publicidade aos factos de Fátima, e de os ter garantido.

"(…) As nuvens rasgaram-se e o sol, como uma placa branqueada… pôs-se girar sobre ele mesmo e zigzaguear no círculo do céu deixando-o livre de nuvens.
Um grande grito escapou-se dos peitos; e estes milhares de pessoas, que a fé levantava até ao céu, caíram de joelhos sobre o solo encharcado.
A luz do sol tornou-se num azul estranho! Dir-se-ia que atravessava os vitrais de uma imensa catedral, antes de se espalhar nesta nave gigantesca, modelada em ogiva por todas as mãos que se levantavam para o céu! … Seguidamente a luz azul esbateu-se gradualmente como filtrada por vitrais amarelos. Manchas amarelas caíam agora sobre os lenços brancos e os vestidos sombrios das mulheres. Estas manchas repetiam-se indefinidamente sobre as árvores, sobre as pedras, sobre o solo…
Toda a multidão chorava, toda a multidão orava, os homens, com os chapéus na mão na impressão grandiosa do milagre esperado! Estes momentos pareceram durar horas, tanto eram intensos!..."

TESTEMUNHO DO ACADÉMICO MARQUES DA CRUZ

No seu livro, famoso escritor traz vários testemunhos:

Cita primeiro o da sua própria irmã: "No dia 13 de Outubro de 1917, chego a Fátima… Tinha chovido toda a manhã, mas apesar do mau tempo havia uma multidão. Perto de mim um padre de batina olhava para o seu relógio dizendo: os pequenos pobres! Enganaram-se! A hora predita vai passar e não há milagre! Mas eis que de repente a chuva cessou e o sol saiu, projectando os seus raios sobre a terra. Parecia cair sobre a cabeça desta multidão toda, e girava sobre ele mesmo como uma roda de fogo de artifício, tomando todas as cores do arco-íris… E os nossos rostos, os nossos fatos e até ao solo ele mesmo, todo se matizava destas mesmas cores fantásticas. Ouvia-se as pessoas gritar e via-os chorar. Este espectáculo único durou cerca de um quarto de hora. Profundamente impressionada, gritei: " Oh! Meu Deus! Como o Seu Poder é Grande! …" E ao mesmo momento, vi São José com a Criança Jesus sobre os braços, no meio do sol, que, cessando então girar, tomou a sua cor natural, mas que se podia olhar como se olha para a lua, sem o mínimo deslumbramento! … E não fui a única a ver estes prodígios; toda a multidão os viu! Tudo tinha acontecido como os pequenos videntes tinham anunciado!”

Marques da Cruz cita ainda este testemunho do brilhante poeta Afonso Lopes Vieira enquanto se encontrava na varanda da sua bonita casa de São Pedro de Moel, a dez milhas de Fátima: "Neste dia do 13 de Outubro de 1917, eu que não me recordava da previsão dos três pequenos pastores, fui surpreendido e encantado por um espectáculo realmente deslumbrante no céu, para mim inteiramente inédito, ao qual assisti desta varanda!

O famoso académico prossegue: Esta multidão imensa encontrava-se toda molhada, porque a chuva não tinha cessado desde a aurora. Mas - embora este facto possa parecer incrível - após o grande milagre, todos se sentiam à vontade e tinham os fatos completamente secos, o que foi objecto da admiração geral… Foi-me garantido com maior sinceridade, por dezenas e dezenas de pessoas de uma lealdade absoluta, que conheço intimamente desde a infância e que vivem ainda (em 1937), bem como por pessoas de diferentes províncias do país as quais se encontravam presentes nos acontecimentos!"

TESTEMUNHO DOS CIENTISTAS

O Dr. Almeida Garret, o professor da Faculdade das Ciências da Universidade Coîmbra, escreveu: " (…) Estava a apenas mais de cem metros… A chuva caía sobre as nossas cabeças, fluia ao longo dos nossos fatos, molhava-os completamente. Alguns momentos antes das 2 horas da tarde (hora oficial que, realmente, correspondia ao meio-dia no horário solar), o astro brilhante furou a espessa cortina de nuvens que o escondia. Todos os olhares se levantaram para ele, como atraídos por um ímã. Tentava, também, fixá-lo e vi o similar a um disco com contornos nítidos, brilhando mas não deslumbrando. As pessoas em redor de mim comparavam-no com um disco de prata mate o que me pareceu incorrecto. O seu aspecto era de uma clareza nítida e variável, recordando "o Oriente" de uma pérola. Não se assemelhava de modo algum à lua de uma bonita noite; não tinha nem a cor, nem as manchas. Dir-se-ia antes uma roda lisa, recortada nas válvulas prateadas de uma concha. Isto não é poesia; vi-o assim dos meus olhos. Não se podia confundir também com o sol através do nevoeiro. De nevoeiro, não havia vestígio, e além disso, este disco solar não era nem turvo nem encoberto de nenhuma maneira, mas brilhava claramente no seu centro e na sua circunferência.

Este disco colorido e celeste parecia ter a vertigem do movimento. Não era a cintilação da luz viva de uma estrela. Girava sobre ele mesmo com uma rapidez perturbante.
De repente, vibra desta multidão um grande clamor, como um grito de angústia! O sol, guardando ao mesmo tempo a sua velocidade de rotação, precipitava-se para a terra, ameaçando esmagar-nos sob o peso da sua imensa massa de fogo! Foram segundos de uma emoção aterrorizante!

Todos os fenómenos que acabo de citar e descrever, observei-os eu mesmo, friamente, calmamente, sem nenhuma perturbação. Deixo outros o cuidado de os explicar e de os interpretar."

O escritor Leopoldo Nunes faz observar que "daqui, dali, sob as árvores, perto da estrada, ou protegidos nos carros, encontravam-se na Cova da Iria algumas das mais elevadas coberturas literárias, artísticas e científicas, para a maior parte incrédulos, vindos curiosos, atraídos pela previsão dos três pequenos videntes… "Este testemunho é confirmado pelo académico Marques da Cruz, que acrescenta: " Vários cientistas que tivessem assistido a este espectáculo confessaram francamente: Vi, mas não sei explicar!"
Esta confissão deve reter-se! Prova, com efeito, que os acontecimentos de Fátima, e em especial o anúncio preciso do grande milagre para o 13 de Outubro ao meio-dia, tiveram em todo o país uma repercussão tal, que os próprios cientistas não puderam opôr-se à curiosidade de ir examinar os factos no sitio! E os representantes da ciência, que testemunham ter visto e ter constatado a realidade indiscutível dos prodígios, confessam lealmente que estes factos de Fátima excedem-os!...

SUMÁRIO DOS FENÓMENOS DESCRITOS PELAS TESTEMUNHAS

• Uma nuvem, como uma nuvem branca leitosa, que se forma acima das crianças pastores cada vez que a Senhora aparece.

• Um globo luminoso atravessa o céu.

• Bolas luminosas caem do céu e desaparecem quando tocam o solo ou quando as pessoas presentes as procuram apanhar.

• O sol parece escurecer, tomando uma tonalidade ténue, de modo que se pode fixár sem embaraço.

• O sol treme.

• O sol põe-se a girar sobre ele mesmo, projectando raios coloridos em todas as direcções.

• O sol apresenta movimentos zigzag.

• O sol parece cair do céu sobre a multidão.

• Numerosos indivíduos presentes têm visões variadas quando fixam o sol.

• Enquanto que todos estavam encharcados até aos ossos, cada um teve a surpresa de se sentir à vontade e de encontrar a roupa absolutamente seca.
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